Renovaram La Casa de Papel pra segunda temporada e BRASIL I’M DEVASTATED. Quero dizer, eu tô feliz, claro. Mas eu digo isso: PRISON BREAK. Vocês lembram? Tomara que dessa vez eles consigam esticar com qualidade uma historia claramente feita pra durar uma temporada só. Acho que o sentimento de perda é saudável. Eu fiquei arrasado com o final? Fiquei. Eu tô morrendo de saudades dos personagens que sobreviveram? Tô. Mas qual é o problema em simplesmente ficar com essa saudade? A vida é feita de saudades, não é mesmo? Também é feita de recomeços, é verdade; agora vamos recomeçar. Empieza el matriarcado. Bella Ciao, Ciao, Ciao. Calma, não vou ficar soltando bordões da série pra encher linguiça. Ganhei umas duas linhas, ufa. E agora? Vamos falar sobre a prisão do Lula. KIDDING. Não nos posicionamos politicamente no JCast, né não? Mas temos muitas posições, já que a gente não consegue falar de anime sem problematizar. Somos os poster children da problematização. Eu já falei sobre isso antes. Tô nessa de repetir os temas dos textos. Vocês vão ver que as historias se repetirão e ficarão mais curtos também, mas é por estar passando por uma fase meio difícil. Tá rolando um breakdown, mas eu vou sair dessa. Mandem suas orações, em qualquer idioma ou melodia. Ou mandem dinheiro, ou aqueles cartões que valem coisas, sabe? Como 100 reais na Playstore. Ou 50 reais de Uber, ou três meses na Crunchyroll. No Crunchyroll. Sério, me faria tão feliz uns presentes. A gente recebia presente antes de ser modinha. Antes de ter youtuber cujo único propósito é receber coisas. A gente poderia ter sido o pioneiro do unboxing. Quer saber? Fake it til you make it. Vou só abrir o bocão e dizer que, ao menos no Brasil, fomos os pioneiros do caralho dessa porra de unboxing. Tenho certeza que temos algum episódio em que a gente abre os pacotes e vê o que tem dentro. O conceito é só esse mesmo né. Bem sem graça. Bem… acho que já deu, parágrafo razoável. Então vamos lá que eu ainda tenho que inventar uma lista de avisos. Leiam, por favor pois sem eles não conseguirão apreciar o podcast que se segue.
Nesse episódio tem:
Hoje é o dia internacional da mulher, então o Jcast, formado por dois caras, resolveu falar sobre um Mahou Shoujo feito pra homens. Como é bom respirar aliviado sabendo que estamos fazendo a nossa parte para tornar este um mundo melhor. Sabe quem mais está fazendo sua parte? Madoka. O ano todo, de natal a natal. Falando em Natal, a casa de vocês ainda está decorada com enfeites natalinos? Dificilmente, eu sei, afinal estamos em março. Tenho certeza de que em março muitas outras coisas já tinham acontecido e ninguém tava pensando muito naquela criança que nasceu numa manjedoura. Ninguém exceto os pais, todos os 4: Maria, a mãe biológica, José o pai de criação, Gabriel o mestrando em fertilização e Deus o doador e mastermind da coisa toda. Maria não teve muita escolha, mas hey, tudo deu certo no final. Feliz dia internacional da Mulher mais uma vez. Mas é isso, olho a minha volta e estou cercado por enfeites vermelhos cintilantes, me dando conta de que o gene acumulador está presente na família toda. A gente simplesmente não se livra de nada, nem das bad vibes. Mas hoje não é dia de falar das Bad Vibes, assim mesmo com letra maiúscula. Feliz dia Internacional da Mulher pra todas as mulheres, por favor ouçam nosso podcast mas em hipótese alguma deixem de antes conferir o seguinte disclaimer:
Oi, ouvintes do JCast, que nesse momento são leitores! Bem, eu espero que sejam. Alguém tá lendo isso aqui? Nossa. É tudo tão silencioso aqui. Aquele silêncio que provoca zumbidinho, sabe? Tipo, tá tão silencioso que faz barulho porque nosso cérebro não sabe lidar com o silêncio absoluto, com o nada, com a aniquilação dos nossos preciosos sentidos e foi por isso que a gente criou Deus! Hmm… Então, Oi, ouvintes! Leitores, né? Como foi o carnaval de vocês? O meu foi ótimo, sabe. Eu andei me sarrando e sendo sarrado por dezenas de pessoas suadas cujos rostos eu não conseguia focalizar graças a miopia artificial provocada pelo álcool no meu sangue. Eu tinha uma skol beats já pela metade quando avistei uma senhora num carrinho e uma placa em que informava aceitar cartão de crédito. Meu dinheiro havia se esgotado no álcool e alguns últimos trocados provavelmente surrupiados do meu bolso enquanto trocava saliva com algúem (Toka Koka, amiright?) ao som de funk pesadão. Então cartão de crédito era importante e por isso eu me aproximei e perguntei se ela aceitava cartão de crédito. Mesmo já sabendo da resposta através do cartaz. Ela diz que sim, eu peço um copão de vodka com energético e ela diz que acabou o energético. Eu compro só a vodka. Uma dose, no cartão, no débito. Eu jogo minha skol beats ali no meio. Eu não sei por que eu jogo minha skol beats ali no meio. Daí eu tomo e fico bem louco e ando pelas pessoas, de volta ao começo da narrativa, eu não tô vendo rostos, etc. E eu penso no vazio de todas aquelas almas que precisam tão desesperadamente de um alívio da vida real de merda que é a nossa vida real, que elas se drogam no limite da razão e se entregam a folia desregrada, para sentir um pouco de liberdade. Isso é triste mas isso é sexy. E por isso todo mundo se beija. Né, ouvintes? Ouvintes lindos! E leitores dedicados. Bem gente, é isso. Vamos pro podcast? Estamos falando de Kyuranger. Mas antes de ouvir sobre esse excelente sentai que fala de questões profundas como correr atrás dos seus sonhos e fazer a própria sorte, mas como fazer isso, Kyuranger, como posso afogar o desespero causado pela inexorabilidade do tempo e pela crueldade dos deuses? Bem, a série não responde nada disso, mas é ótima e antes de começar a ouvir atente para os seguintes avisos:
Nascemos pra fazer História. Já viu esse povo que ainda usa “estória” como se tivesse abafando? Eu nunca usei, não sei se já tinha sido abolido quando aprendi a ler ou se eu apenas não me conformava com o sistema. Professores de português me desculpem. Pensem nisso como papo de bêbado, a gente passa muita desinformação mas o que vale é a graça do momento, já que logo em seguida ninguém “vai tá lembrando”. Olha só. Já se pegaram falando empolgadões com alguém, durante esse período de bebedeira, contando uma estória que você acha ser muito boa, e daí você percebe que a pessoa já não tá te ouvindo há uns cinco minutos, e você só vai aos poucos abaixando a voz do mesmo jeito em que as músicas costumavam acabar nos discos de vinil? Daí fica aquele breve silêncio, todo mundo dá graças a Deus que você se mancou e aí alguém engata outro papo? Daí nesse momento alguém pode resolver falar de anime, de Yuri on Ice e você feliz da vida recomenda nosso podcast! Antes, claro, como já é tradição, fiquem ligados no disclaimer.
Se arrependimento matasse, os criadores da franquia Sobrenatural não teriam matado aqueeeeela personagem (no spoilers, uso personagem no feminino pois algo me diz que é a forma certa) logo no primeiro filme, já que ela fez sucesso e agora eles precisam ficar inventando desculpas para ela voltar. Ela, a personagem. Que pode ser um homem. Uma criança, até. Rá! A quem eu engano? Crianças nunca morrem. Aliás, nessa franquia ninguém morre. 4 filmes saldo de vítimas: 1. A única vítima (únicA vítimA) a morrer é a que fica voltando todo filme, aliás. Incrível né? Isso posto, corram pra ver Sobrenatural 4 ou qualquer que seja o título; é bem bom. Ah, falando em filmes de terror, aonde vocês pretendem passar o carnaval? Não se deixem afogar pelo FOMO e curtam uma vibezinha edredom+netflix+maybe-algo-que-esteja-na-sua-fila-de-coisas-a-fazer. E pulem o edredom, tá muito calor. Você pode ligar ao máximo seu AC, mas a conta vem alta se você não tiver um gato. Vocês tem bichos de estimação? Sabe o que nos faria feliz? Receber fotos dos seus bichos de estimação. E que ouvissem nosso JCast e mostrassem seu amor enviando as fotos dos bichos. Sei lá, é três e vinte da manhã e nessa hora você transborda de amor pelo mundo, né mesmo? Acho que o mundo não pode te ferir a essa hora, então você só curte. E ouve o JCast, aliás.
Antes, porém, sigam por favor os seguintes avisos:
Nesse episódio tem:
2018 nos olhando ali da esquina e a gente correndo pra lançar mais um JCast. Tivemos toda uma discussão não gravada sobre os rumos tomados por Anitta em sua carreira e nossa opinião sobre o seu novo single “Vai Malandra”. Como o bloco surgiu espontaneamente após o encerramento dos trabalhos e como eu sempre preciso encher alguma linguiça nesse parágrafo, vou deixar aqui mesmo meus comentários. Eu não gostei muito de “Vai Malandra”. Por outro lado, tenho pensado muito nas belas coisas que aprendi esse mês, como a Elsa no dentista ser um popular meme, bem como a Elsa fazendo qualquer outra coisa. The Crown é uma ótima série a partir do episódio 4, e desculpe por ter sentido a necessidade de encaixar aqui esse comentário.
Antes de ouvir nossa profunda resenha sobre Your Name, mais novo longa animado de Makoto Shinkai, aquele cara das nuvens, atente para os seguintes pontos:
Sabe quando você passa horas escrevendo alguma coisa e perde logo em seguida todo o progresso, seja por algum erro no editor de texto, ou porque estava morrendo de sono às 3 da manhã e queria muito desmaiar na cama e não teve paciência de salvar tudo? Geralmente você sente aquela vontade imensa de morrer, seguida pela certeza pétrea de que nunca mais vai tocar naquela tarefa de novo, logo antes de ser tomado por profunda melancolia pensando nas palavras incríveis que você compôs e que agora estão perdidas pra sempre graças a sua pouca memória? Pois é. Eu lembro que essa introdução tinha uma referência genial a Oscar Wilde, e esse adjetivo é empregado sem reservas pois minha memória emocional é cheia de opinião. Eu falei sobre o tempo, e sobre a eternidade e citei um quote desse escritor e fiz uma piada qualquer a respeito de O Retrato de Dorian Gray. Mas a vida é feita de recomeços, de juntar os cacos e seguir em frente. E avante nós vamos, mas só após esse disclaimer, não tão genial quanto o original, mas uma corajosa tentativa assim mesmo.
Já começamos a ver as primeiras decorações natalinas, indicando que 2017 se vai como um ano totalmente sem personalidade. Assim como Kingsman: The Golden Circle, esse ano é apenas uma sequência que mostra as mesmas coisas que seu predecessor (2016 nesse caso) só que maiores, mais barulhentas e exageradas. Nada que tenha acontecido esse ano foi original ou inesperado; Um grande 2016.2 que vai embora deixando um bafo indistinto de ordinariedade. O que isso quer dizer? Assim como a ideologia de politicos populistas, esse raciocínio não quer dizer absolutamente nada e não possui nenhum tipo de aplicabilidade prática. Serve só pra direcionar conversas depressivas pós-maconha. Ou texto de introdução do Jcast naquele episódio intenso que coloca o dedo na ferida. E agora entramos no mundo do clickbait. Baixe nosso mais recente episódio e você vai pirar com as revelações que te aguardam.
Antes de desafiar sua percepção de mundo e mudar todos os paradigmas da existência, preste atenção aos avisos:
Rápido como um flash (ou como a digievolução) cá está o Jota cast novamente, contando pra vocês tudo o que rolou nos episódios mais recentes de Digimon Tri. E é isso. Vocês conhecem o esquema a essa altura do campeonato. Não perde muito tempo aqui não, conselho de amigo. Pula e baixa nosso arquivo.
Antes disso, é claro, atente para esses vitais avisos:
Continuamos nossa jornada pelo mundo de Digimon Tri com essa galera irada que ainda insiste nesse desenho! Sério galera, já viram o que está acontecendo no mundo? Brasília está zombando da nossa cara, o presidente dos Estados Unidos governa através do Twitter, psicólogos podem se vender como curandeiros para homossexuais, “primo-pobre-de-Pãnico-cruzado-com-Feitiço-do-Tempo” lucra mais que Blade Runner e o pior de tudo: tem um live action do Pica Pau em cartaz, foi produzido por americanos especialmente pro Brasil, é uma merda e tá todo mundo cagando pra ele! Dois mil e dezessete, irmãos, está acabando e esse é seu legado. Pensando bem, tentei provar que prestar atenção em Digimon em tão turbulenta época é uma perda de tempo mas acabei me convencendo do contrário; entendo perfeitamente a motivação dos nossos hosts.
Antes de pularmos na toca do coelho e flutuarmos até o Digimundo, nos dê um minuto do seu tempo para os seguintes avisos: