2018 nos olhando ali da esquina e a gente correndo pra lançar mais um JCast. Tivemos toda uma discussão não gravada sobre os rumos tomados por Anitta em sua carreira e nossa opinião sobre o seu novo single “Vai Malandra”. Como o bloco surgiu espontaneamente após o encerramento dos trabalhos e como eu sempre preciso encher alguma linguiça nesse parágrafo, vou deixar aqui mesmo meus comentários. Eu não gostei muito de “Vai Malandra”. Por outro lado, tenho pensado muito nas belas coisas que aprendi esse mês, como a Elsa no dentista ser um popular meme, bem como a Elsa fazendo qualquer outra coisa. The Crown é uma ótima série a partir do episódio 4, e desculpe por ter sentido a necessidade de encaixar aqui esse comentário.
Antes de ouvir nossa profunda resenha sobre Your Name, mais novo longa animado de Makoto Shinkai, aquele cara das nuvens, atente para os seguintes pontos:
Sabe quando você passa horas escrevendo alguma coisa e perde logo em seguida todo o progresso, seja por algum erro no editor de texto, ou porque estava morrendo de sono às 3 da manhã e queria muito desmaiar na cama e não teve paciência de salvar tudo? Geralmente você sente aquela vontade imensa de morrer, seguida pela certeza pétrea de que nunca mais vai tocar naquela tarefa de novo, logo antes de ser tomado por profunda melancolia pensando nas palavras incríveis que você compôs e que agora estão perdidas pra sempre graças a sua pouca memória? Pois é. Eu lembro que essa introdução tinha uma referência genial a Oscar Wilde, e esse adjetivo é empregado sem reservas pois minha memória emocional é cheia de opinião. Eu falei sobre o tempo, e sobre a eternidade e citei um quote desse escritor e fiz uma piada qualquer a respeito de O Retrato de Dorian Gray. Mas a vida é feita de recomeços, de juntar os cacos e seguir em frente. E avante nós vamos, mas só após esse disclaimer, não tão genial quanto o original, mas uma corajosa tentativa assim mesmo.
“Nothing is so painful to the human mind as a great and sudden change.”
Mary Wollstonecraft Shelley, Frankenstein
No qual se passa algumas horas discutindo e destrinchando vários acontecimentos urgentes da cultura pop mundial (mostly american though) de uma forma muito mais profunda e enjoadinha do que essas obras merecem (exceto talvez por Riverdale, melhor série, coisa e tal). Se discute se Thor Ragnarok exagerou no pastelão ou se tornou uma obra prima, se Liga da Justiça é uma bomba acima de redenção ou se é uma bomba muito bem intencionada e se debate as razões que tornam Riverdale a melhor coisa que o CW já fez. Segunda menção só nesse texto, e a gente não faz isso com nada! Também se re-recomenda Steven Universe e The Good Place, agora com melhores argumentos de quem de fato viu todos os seus episódios, e se desrecomenda veementemente Inumanos, realizando assim um recap com tudo o que você precisa saber sobre essa produção, evitando assim que você perca a fé na Marvel. Muitos perderam a fé na Federação, mas o papo evolui pra Star Trek Discovery com o intuito de calar os haters; por falar neles, batemos um papinho sobre Rick and Morty e seu tóxico fandom, que na opinião do Darko não deve ser chamado assim (Ele é bem sensível quanto ao uso do termo). Também se reclama um pouco sobre Stranger Things 2 e Survivor, mas nada que vá abalar nosso relacionamento, caro ouvinte.
Featuring music: Cassia Eller - Try a Little Tenderness e JAY Z, Kanye West - Otis. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com.
(00:02:52-00:08:28) Clickbaits
(00:08:29-00:20:30) Roupa da Doctor
(00:20:31-00:31:40) Pokémon: Eu Escolho Você!
(00:31:41-00:31:40) Thor Ragnarok
(01:13:15-01:27:20) Inhumans
(01:27:21-02:16:05) Liga da Justiça
(02:16:06-02:54:56) Star Trek Discovery
(02:54:57-03:05:45) Stranger Things 2
(03:05:46-03:12:27) Survivor
(03:12:28-03:16:20) The Good Place
(03:16:21-03:29:35) Rick and Morty e PAIXÃO POR SÉRIES
(03:29:36-03:45:06) Riverdale
(03:45:07-04:15:00) Steven Universe
Já começamos a ver as primeiras decorações natalinas, indicando que 2017 se vai como um ano totalmente sem personalidade. Assim como Kingsman: The Golden Circle, esse ano é apenas uma sequência que mostra as mesmas coisas que seu predecessor (2016 nesse caso) só que maiores, mais barulhentas e exageradas. Nada que tenha acontecido esse ano foi original ou inesperado; Um grande 2016.2 que vai embora deixando um bafo indistinto de ordinariedade. O que isso quer dizer? Assim como a ideologia de politicos populistas, esse raciocínio não quer dizer absolutamente nada e não possui nenhum tipo de aplicabilidade prática. Serve só pra direcionar conversas depressivas pós-maconha. Ou texto de introdução do Jcast naquele episódio intenso que coloca o dedo na ferida. E agora entramos no mundo do clickbait. Baixe nosso mais recente episódio e você vai pirar com as revelações que te aguardam.
Antes de desafiar sua percepção de mundo e mudar todos os paradigmas da existência, preste atenção aos avisos:
Rápido como um flash (ou como a digievolução) cá está o Jota cast novamente, contando pra vocês tudo o que rolou nos episódios mais recentes de Digimon Tri. E é isso. Vocês conhecem o esquema a essa altura do campeonato. Não perde muito tempo aqui não, conselho de amigo. Pula e baixa nosso arquivo.
Antes disso, é claro, atente para esses vitais avisos:
Continuamos nossa jornada pelo mundo de Digimon Tri com essa galera irada que ainda insiste nesse desenho! Sério galera, já viram o que está acontecendo no mundo? Brasília está zombando da nossa cara, o presidente dos Estados Unidos governa através do Twitter, psicólogos podem se vender como curandeiros para homossexuais, “primo-pobre-de-Pãnico-cruzado-com-Feitiço-do-Tempo” lucra mais que Blade Runner e o pior de tudo: tem um live action do Pica Pau em cartaz, foi produzido por americanos especialmente pro Brasil, é uma merda e tá todo mundo cagando pra ele! Dois mil e dezessete, irmãos, está acabando e esse é seu legado. Pensando bem, tentei provar que prestar atenção em Digimon em tão turbulenta época é uma perda de tempo mas acabei me convencendo do contrário; entendo perfeitamente a motivação dos nossos hosts.
Antes de pularmos na toca do coelho e flutuarmos até o Digimundo, nos dê um minuto do seu tempo para os seguintes avisos:
A madrugada açoita nossas almas com um chicote cujas farpas que se projetam de suas grossas tiras de couro são constituídas de beterraba e decisões ruins. Mas temos que ser como o bambu que enverga mas não expulsa as formigas que andam pelo seu corpo. Olhe pra lua no céu, respire os pequenos fractais de esperança que sempre descem em poderosas lufadas cada vez que o Divino as sopra de seu cachimbo multicolorido com tonalidades engraçadas, abstratas e rancorosas. E faça esse texto logo pois já são três da manhã e você precisa acordar antes das nove. Banco, dança de salão, academia, uns dois episódios de alguma coisa, lavar o cabelo, Blade Runner sessão das 21hrs.
Antes de fugir dessa introdução pretensiosa e correr pra ouvir nosso tão aguardado retorno ao JCast e no mais que do que tão aguardado retorno aos Kamen Riders, peço encarecidamente que deem biscoito pra os seguintes avisos:
“Nunca abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.”
Desconhecido
“Lavo as minhas mãos na inocência; e assim andarei, Senhor, ao redor do teu altar. Para publicar com voz de louvor, e contar todas as tuas maravilhas.”
Salmos 26 - Bíblia
Onde se discute a tênue linha que separa a gratificação de fãs e a integridade frustrante de uma obra, se analisa o drama cotidiano que sufoca o que deveria ser empolgante e grandioso, se debate até que ponto é ou não apropriado ser o único fantasiado de um grupo de pessoas boas demais para isso e se dá uma única conclusão para todos esses pontos, conclusão essa que se resume a quão mal ator Finn Jones parece ser. Também se mergulha fundo nas múltiplas interpretações do mais intenso livro de Stephen King (se essa é nossa opinião, então deve ser tratada como verdade universal) e se tenta analisar a inevitável ainda que tardia adaptação cinematográfica com o máximo de separação possível, ainda que se deixe escapar certas notas da flagrância de decepção que exala do filme. Outras conclusões são tiradas, como a que diz respeito a Death Note e sua não-tão-ruim-assim adaptação, e percebe-se uma estranha ausência de blocos dedicados a desabafos, auto-ajuda, militância gay, religiões de matriz africana ou falta de preparo para enfrentar o mundo material. Também não se fala nada a respeito de Bolsonaro, mas tenho a impressão de que esse assunto ainda está para ser tratado no podcast.
Featuring music: Baco Exu do Blues - Abre Caminho e niLL - Meliodas. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com
(00:02:02-00:34:40) Iron Fist
(00:34:41-00:46:29) Game of Thrones
(00:46:30-01:15:53) The Defenders
(01:15:54-01:42:58) Kingsman: The Secret Service
(01:42:59-01:57:02) Death Note
(01:57:03-02:05:14) Master of None
(02:05:15-02:29:11) It
(02:29:12-02:38:00) Buffy the Vampire Slayer
“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro”
John Kennedy
“O inferno somos nós próprios e a única redenção é quando nos colocamos a nós próprios à parte e concentramos os nossos sentimentos noutra pessoa”
Tennessee Williams
No qual se discute todo o final da temporada de Doctor Who, em parte com os apresentadores reunidos no mesmo lugar e falando de vários episódios em um só fôlego por estarem atrasados para assistir Homem Aranha: De Volta ao Lar, filme que nem valeu tanto a pena já que um deles dormiu em sua maior parte. Retorna-se então semanas depois para o término da análise, dessa vez com calma, serenidade e quilômetros de distância, falando-se do episódio final por mais tempo do que todos os anteriores reunidos, mas cavando profundas teorias e análises sobre o passado, presente e futuro de nossa tão idolatrada série. Em uma reviravolta sem precedentes, se interrompe tudo para em tempo real observar a revelação da identidade do 13º Doutor e adicionar mais gritos, teorias e uma defesa de um certo episódio de Torchwood envolvendo uma cyberwoman com boob armor. Não se trata de forma alguma de um episódio linear e normal, mas não seria o nosso podcast se assim fosse, muito menos um dedicado em sua totalidade a Doctor Who, esse alienígena viajante no tempo de dois corações que muda de rosto cada vez que morre mas que não pode de jeito nenhum ser uma mulher porque isso não faria o menor sentido. Para não dizer que nada mais é dito sobre outros aspectos da cultura pop, entregamos aqui uma opinião bônus visando completar o conteúdo do episódio: Alien Covenant é maior bom.
Featuring music: Ney Matogrosso - Não Existe Pecado Ao Sul Do Equador e Rico Dalasam - Procure. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com
Disclaimer: As opiniões apresentadas nesse podcast não refletem as opiniões pessoais de adultos funcionais respeitáveis.
(00:01:16-01:39:13) Doctor Who
(01:39:14-02:18:50) 13ª Doctor
“Revolucionário é todo aquele que quer mudar o mundo e tem a coragem de começar por si mesmo”
Sergio Vaz
No qual se fala sobre recomeços e retornos, se planeja o futuro sem mudar tanto assim o presente, se menciona brevemente o aniversário do JCast e escolhe o mais anticlimático caminho para a celebração. Ainda se discute sobre Doctor Who de forma apaixonada, tolerante e incrédula (2016 foi péssimo por não ter Doctor Who) se fangrila all over Riverdale e se discute as chances de alguém ficar mega gostoso após um verão de trabalhos braçais na construtora do seu pai. Antes tarde do que nunca, Legion é efusivamente recomendada, spoilers são evitados num raro momento de tato dos apresentadores, que também não revelam spoilers de Mulher Maravilha cheia de graça, salvadora do DCEU, mas não por tato e sim graças a regra não formal de não estragar tudo para um quando ambos não viram. Entendeu? Não importa, pois Ultraman também é sem demora mencionado, assim como recomendações de outros podcasts melhores do que esse. Alguém aí? Esse é nosso retorno e nossa comemoração de aniversário e ainda gostamos de ganhar presentes, de preferência em dinheiro.
Featuring music: Itamar Assumpção - Vida de Artista e Silva - Júpiter. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com
Disclaimer: As opiniões apresentadas nesse podcast não refletem as opiniões pessoais de adultos funcionais respeitáveis.
(00:01:18-00:13:14) Coisas
(00:13:14-00:41:41) Wonder Woman
(00:41:41-01:56:23) Doctor Who
(01:56:23-02:13:14) Riverdale
(02:13:14-02:26:36) Legion, Arrowverse e Agents of S.H.I.E.L.D.
(02:26:36-02:35:26) Ultraman
(02:35:26-02:47:32) Recomendações de podcasts e canais (Bumbumcast, Abertura Total, Revolushow, Conversas no Final, Canal do Sahgo, VerityPodcast, The Ood Cast)